martes, 23 de abril de 2013

Camponeses vão à UFMG falar da luta pela terra no Brasil ... MEPR

Camponeses vão à UFMG falar da luta pela terra no Brasil

No dia 17 de abril de 2013, ocorreu no Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais, uma apresentação e discussão sobre como está a luta pela revolução agrária em nosso país e particularmente no Estado de Rondônia.

Houve convocação através de cartazes espalhados pela UFMG e PUC, internet e passagens em sala na UFMG com um camponês, sendo muito bem recebido.

Participaram dezenas de estudantes, tendo participado alunos da Pedagogia, Direito, Engenharia, Teatro; principalmente Geografia e Turismo, além de alguns professores destas áreas.
 
A sala bem decorada com cartazes : Do companheiro Renato, de Santa Elina, da LCP, um banner sobre torturas e assassinatos no campo e uma bandeira da LCP, deixaram o espaço pronto para a companheira Madalena, representando a Liga dos Camponeses Pobres, poder falar, onde entrou em alguns pontos, de como está a luta pela terra hoje no Brasil, de que nos últimos anos o número de famílias assistidas para a reforma agrária só tem diminuído, falando que já era pouco no governo FHC e menos ainda no gerenciamento petista, mostrando que independente de quem está gerenciando, o interesse de não acabar com o sistema latifundiário é o mesmo. E dizendo que esse governo não tem nada de ''trabalhadores''. Além de uma ampla defesa da revolução agrária, contrapondo a reforma agrária do governo.

Logo em seguida, foi a fala do companheiro representante da CODEVISE – Comitê de Defesa das Vítimas de Santa Elina, onde fez um resgate histórico do que foi a batalha de Santa Elina em Corumbiara, Rondônia, em agosto de 1995. Mais uma vez foi denunciada a criminalização da pobreza e a matança de lideranças camponesas, além das péssimas condições de vida: saúde, educação, moradia, transporte, etc, mas também que hoje moram 600 famílias na área e como está a produção.

Logo após as falas, foi exibido o vídeo “O Canaã é dos camponeses” e foi bastante aplaudido, e que os companheiros explicaram os momentos das fotos expostas no vídeo, como o fato dos camponeses de Canaã e Raio de Sol terem doado uma imensa quantidade de alimentos em apoio a combativa greve que os estudantes travaram na UNIR (Universidade Federal de Rondônia ) em 2011.

Após o vídeo, foi o espaço de perguntas, reflexões, etc. Professores e estudantes colocaram suas dúvidas, intervenções sobre os principais inimigos do povo hoje, das diferenças essenciais entre a Revolução Agrária da LCP e a reforma agrária falida do MST e outras organizações, dizendo que a revolução agrária dos camponeses, é um passo para a revolução democrática e que conta com o apoio dos estudantes, intelectuais honestos e progressistas para que tudo isso seja concretizado, chamando também o apoio a aliança operário – camponesa!

O debate foi muito rico e diversos estudantes e professores demonstraram interesse em continuarem discutindo este tipo de assunto, vendo a necessidade de divulgar o que acontece no campo e trazer para a universidade.

O povo quer terra, não repressão. Viva a Revolução Agrária!

Conquistar a terra, destruir o latifúndio!



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