Entretanto, se a ofensiva desencadeada em 2009 intitulada “Chumbo Fundido”, com mais de mil mortos, não foi capaz de dobrar Gaza, tampouco agora o nazi-sionismo de Israel, apoiado pelo imperialismo ianque do “bom moço” Obama, logrará seus funestos objetivos com a operação “Pilar Defensivo”. Naquela oportunidade, após mais de uma semana de criminosos bombardeios contra a população civil (incluindo hospitais e veículos da Cruz Vermelha, como está fartamente registrado), as hordas sionistas tentaram invadir o território da Faixa de Gaza, sofrendo uma humilhante derrota para as forças conjuntas da resistência palestina (que não é apenas o Hamas) que combateram por cada palmo de chão.
Também fica claro, nessas oportunidades, tanto o papel fantoche da ONU, incapaz de tomar qualquer providência para julgar por crimes de guerra os genocidas chefes políticos e militares de Israel, quanto o colaboracionismo abjeto da Autoridade Nacional Palestina –que “governa” a Cisjordânia –que enquanto seus irmãos são atacados em Gaza, só sabe pedir humilhantemente um lugar na assembléia dessa mesma ONU, cúmplice dos crimes de guerra de Israel e dos Estados Unidos.
A Resistência prosseguirá!
Em discurso proferido durante conferência islâmica ocorrida no último dia 15/11, no Sudão, o líder do Hamas Khaled Meshaal chamou à unidade todas as forças que combatem pela libertação da Palestina, e disse que devem lutar com “inteligência”. Meshal chamou o povo à luta e disse que os dias de Israel, "ente ilegítimo que ocupa a Palestina", estão contados.
Em dezenas de países em todos os continentes ocorreram protestos exigindo o fim dos bombardeios e o direito à independência do povo palestino. Particularmente no Egito, onde as massas populares estão há praticamente dois anos ininterruptos mobilizadas contra a submissão de seu país ao imperialismo –que prosseguiu após a queda de Mubarak –as manifestações têm sido constantes. O próprio povo de Israel tem dado provas de que repudia a ação da cúpula sionista-nazista: em recente pesquisa, apenas 30% da população declarou apoiar a ação militar em Gaza.
O heróico povo palestino, particularmente na Faixa de Gaza, nos dá um grande exemplo de que não se pode conseguir a verdadeira libertação nacional e social através da conciliação com o imperialismo e seus lacaios. Na verdade, à medida que Israel bombardeia e comete todo tipo de atrocidades contra o povo em Gaza, mais esse reforça sua unidade e diz a todo o mundo que o imperialismo, por mais sanguinário que seja, nada mais é que um tigre de papel, que pode e deve ser derrotado.
Viva a heróica resistência do povo palestino!
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