1 - No dia 30 de outubro, terça-feira, pela manhã, policiais militares chefiados pelo tenente Jomar e acompanhados da latifundiária Iracema, pistoleiros chefiados por seu filho Henrique e o oficial de Justiça “Tonho” invadiram o acampamento Santa Catarina localizado na fazenda Pau D`arco, disparando tiros contra as famílias camponesas, ateando fogo nos barracos, roubando ferramentas, destruindo e queimando todos os pertences dos trabalhadores, inclusive seus documentos;
2 - O fogo ateado pelos policiais e pistoleiros se alastrou por inúmeras fazendas vizinhas, queimando pastos, ameaçando reservas e parques ambientais no município de Manga e região;
3 - Essa criminosa ação da Policia Militar foi precedida por uma série de ameaças feitas pelo tenente Jomar que foi pessoalmente várias vezes nas casas dos trabalhadores sem qualquer mandato judicial, afirmando que traria o Batalhão de Januária para retirar as famílias a força e destruir todo o acampamento;
4 - A Polícia Militar de Manga, chefiada pelo tenente Jomar, está claramente trabalhando para a latifundiária Iracema. Os próprios camponeses ouviram Iracema combinar o pagamento de propina para os policiais militares enquanto queimavam os barracos;
5 - Além de criminosa, a ação da Policia Militar é ilegal, uma vez que não houve qualquer reintegração de posse contra o acampamento, sendo utilizada uma armação jurídica através da qual a latifundiária se valeu de uma liminar de reintegração de posse expedida para outro acampamento localizado na mesma fazenda;
6 - Essa suposta liminar foi emitida contra um morador do outro acampamento e uma pessoa já falecida, não sendo citado o nome de qualquer camponês do acampamento Santa Catarina . Além do que, o ITER-MG e o INCRA afirmam não ter conhecimento da reintegração de posse contra o acampamento;
7 - No acampamento Santa Catarina vivem cinqüenta e duas famílias há cerca de sete meses. As famílias já estavam produzindo na área e muitos já preparavam as roças para as próximas chuvas;
8 - Os camponeses afirmam que a terra na qual está localizado o acampamento não pertence à Iracema sendo terras devolutas e já encaminharam pedido formal ao ITER-MG para averiguar a questão;
9 - Antes das eleições nenhuma ameaça de reintegração de posse foi feita aos camponeses, mas agora os políticos comprovam que estão do lado dos latifundiários. Foi só passar as eleições municipais e a prefeitura começou a negar o fornecimento de água para o acampamento, sendo cúmplice da violência contra os camponeses;
10 - Os latifundiários da região estão aterrorizados com a organização dos camponeses e se utilizam da Policia Militar e de pistoleiros para tentar conter nossa luta. Os latifundiários ameaçam os camponeses porque têm medo que continuemos a tomar e cortar todas as terras que são nossas por direito, sem dependermos da burocracia do INCRA/ITER e sua falida “reforma” agrária;
11 - Exigimos a punição da latifundiária Iracema, todos os policiais e pistoleiros envolvidos no ataque ao acampamento Santa Catarina! A repressão e as ameaças jamais serão capazes de impedir nossa luta! Cortaremos todas as terras da fazenda Pau D`Arco e todas as terras do latifúndio em Manga, todo o Norte de Minas e Bahia, como afirmamos em nosso VII Congresso!
Abaixo a criminalização da luta pela terra!
Terra para quem nela trabalha!
Morte ao latifúndio! Viva a Revolução Agrária!
2 - O fogo ateado pelos policiais e pistoleiros se alastrou por inúmeras fazendas vizinhas, queimando pastos, ameaçando reservas e parques ambientais no município de Manga e região;
3 - Essa criminosa ação da Policia Militar foi precedida por uma série de ameaças feitas pelo tenente Jomar que foi pessoalmente várias vezes nas casas dos trabalhadores sem qualquer mandato judicial, afirmando que traria o Batalhão de Januária para retirar as famílias a força e destruir todo o acampamento;
4 - A Polícia Militar de Manga, chefiada pelo tenente Jomar, está claramente trabalhando para a latifundiária Iracema. Os próprios camponeses ouviram Iracema combinar o pagamento de propina para os policiais militares enquanto queimavam os barracos;
5 - Além de criminosa, a ação da Policia Militar é ilegal, uma vez que não houve qualquer reintegração de posse contra o acampamento, sendo utilizada uma armação jurídica através da qual a latifundiária se valeu de uma liminar de reintegração de posse expedida para outro acampamento localizado na mesma fazenda;
6 - Essa suposta liminar foi emitida contra um morador do outro acampamento e uma pessoa já falecida, não sendo citado o nome de qualquer camponês do acampamento Santa Catarina . Além do que, o ITER-MG e o INCRA afirmam não ter conhecimento da reintegração de posse contra o acampamento;
7 - No acampamento Santa Catarina vivem cinqüenta e duas famílias há cerca de sete meses. As famílias já estavam produzindo na área e muitos já preparavam as roças para as próximas chuvas;
8 - Os camponeses afirmam que a terra na qual está localizado o acampamento não pertence à Iracema sendo terras devolutas e já encaminharam pedido formal ao ITER-MG para averiguar a questão;
9 - Antes das eleições nenhuma ameaça de reintegração de posse foi feita aos camponeses, mas agora os políticos comprovam que estão do lado dos latifundiários. Foi só passar as eleições municipais e a prefeitura começou a negar o fornecimento de água para o acampamento, sendo cúmplice da violência contra os camponeses;
10 - Os latifundiários da região estão aterrorizados com a organização dos camponeses e se utilizam da Policia Militar e de pistoleiros para tentar conter nossa luta. Os latifundiários ameaçam os camponeses porque têm medo que continuemos a tomar e cortar todas as terras que são nossas por direito, sem dependermos da burocracia do INCRA/ITER e sua falida “reforma” agrária;
11 - Exigimos a punição da latifundiária Iracema, todos os policiais e pistoleiros envolvidos no ataque ao acampamento Santa Catarina! A repressão e as ameaças jamais serão capazes de impedir nossa luta! Cortaremos todas as terras da fazenda Pau D`Arco e todas as terras do latifúndio em Manga, todo o Norte de Minas e Bahia, como afirmamos em nosso VII Congresso!
Abaixo a criminalização da luta pela terra!
Terra para quem nela trabalha!
Morte ao latifúndio! Viva a Revolução Agrária!
Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas e Bahia
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