sábado, 1 de diciembre de 2012

MEPR.-Em celebração a vitoriosa greve e ocupação de 2011

Reproduzimos abaixo nota publicada pelos integrantes da chapa 2, "23 de Novembro", concorrente às eleições do DCE da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Na nota, os companheiros celebram a passagem de um ano da histórica greve e ocupação da REItoria da UNIR, que culminou com a derrubada do REItor e a conquista, pelos estudantes, de uma série de demandas importantes, como a inauguração do Hospital Universitário e a construção do Restaurante Universitário. Na nota, aliás, além de celebrar a data da queda do REItor Januário, os estudantes apontam a necessidade da continuidade da luta, sem a qual as conquistas arrancadas junto ao MEC não passarão de promessas.

Essa data é importante e significativa não só para os estudantes da UNIR, mas para todos os estudantes brasileiros. A não ser pelo caminho da luta combativa e intransigente, trilhado pelos companheiros, não será possível reverter o quadro de desmonte que há décadas vem assolando a universidade brasileira, como ficou inequívocamente demonstrado na greve nacional há pouco terminada.
 Retirado de http://chapa23denovembrodce.blogspot.com.br/

Chapa "23 de Novembro"
Em celebração a vitoriosa greve e ocupação de 2011

“As dores que ainda temos, são as liberdades que nos faltam.”

Nós estudantes componentes da Chapa 2 concorrente a eleição do Diretório Central dos Estudantes vimos a público e em específico ao conjunto de estudantes da UNIR, expressar nossa calorosa saudação pela passagem de um ano do dia 23 de novembro de 2011, data que ficou marcada na história da UNIR pela vitória da Greve e Ocupação de reitoria que culminou com a conquista completa de nossas pautas de reivindicações e na derrubada do ex-reitor Januário Amaral.
No curso daqueles duros dias os estudantes foram compreendendo as origens dos nossos problemas e a necessidade de aumentar nosso nível de organização e avançar para uma forma mais combativa de luta em defesa do ensino público e por maior participação estudantil nos espaços de decisão da universidade. Logo a greve se alastrou pelos campi da UNIR no interior de Rondônia onde estudantes e professores mantiveram-se firmes na luta.

Participamos ativamente nesse processo organizando e intervindo nas assembleias de curso anteriores a grande assembleia do dia 14 de setembro e posteriormente compondo o Comando Geral de Greve e nos distribuindo entre as diversas comissões de trabalho criadas na ocupação, ficando responsáveis pela confecção de notas e panfletos, varando madrugadas em incansáveis debates, leituras de documentos e fazendo avaliações da situação da greve. Muitos de nós foram perseguidos, atacados pelo reitor, ameaçados, alguns presos ou intimados pela Polícia Federal e Polícia Civil. Porém, nada pôde abalar nossa firme decisão de seguir na luta junto aos estudantes honestos e combativos. É neste caminho que persistiremos!

A LUTA CONTINUA


O primeiro passo foi dado em direção a democracia plena dentro da universidade, e somente com participação efetiva e numericamente proporcional dos estudantes nas discussões de toda ordem da UNIR, é que iremos conseguir mudar radicalmente nossa universidade. Temos portanto como luta principal a PARIDADE NOS CONSELHOS SUPERIORES!

São nos Conselhos Superiores da UNIR (CONSEA, CONSAD e CONSUN) que são tomadas todas as decisões da UNIR, e nesse espaço devemos ocupar de forma proporcional. Atualmente somos somente 6 conselheiros discentes, exigiremos que os estudantes tenham o mesmo número de conselheiros que professores e técnicos nesses conselhos!

EXIGIR DO MEC O CUMPRIMENTO DAS PROMESSAS E PUNIÇÃO AOS BANDIDOS DA UNIR

No decorrer da Greve e Ocupação de reitoria, o Ministério da Educação após forte luta política do Comando de Greve dos Estudantes, montou uma Comissão de Apoio a UNIR. A função dessa comissão era organizar a resolução dos problemas pontuais levantados nas pautas de reivindicações. A comissão é composta por representantes estudantis e representantes dos professores, representante da reitoria e representantes do próprio MEC. Até o momento em que a greve pulsava, a comissão trabalhou, mas após a greve, pouco aconteceu. O MEC parou de responder nossos contatos. Será necessário exigir da reitoria da UNIR e do próprio MEC a reativação dessa comissão para exigir o que nos prometeram durante a greve.
Não nos esqueceremos de todos aqueles denunciados no dossiê produzido pelo comando de greve dos professores por corrupção e vários outros crimes contra a universidade. Manteremos de pé a campanha de Punição para Januário e seu grupo, a lentidão da Justiça para casos de figuras poderosas não nos surpreende, mas sabemos do que somos capazes!

Nossa chapa intitula-se “23 de Novembro” não só para homenagear a grande luta que os estudantes da UNIR realizaram, mas para resgatar as maiores características daquela luta e implantar na gestão do DCE, uma entidade organizada, combativa e independente.

VIVA A HISTÓRICA GREVE E OCUPAÇÃO DE REITORIA DE 2011!
VIVA OS ESTUDANTES COMBATIVOS DA UNIR!
REBELAR-SE É JUSTO!

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