São 4 anos de luta dos camponeses para produzir e viver com dignidade do fruto de seu suor e trabalho. Ameaças e mais ameaças de latifundiários, policia e “justiça” contra as famílias. Audiências e reuniões com o Incra cobrando a desapropriação das terras e somente promessas e enrolação.
A ordem judicial exigia a desocupação do imóvel e que após a retirada das famílias tratores passariam sobre os mais de 200 hectares de roças plantadas! Diante da decisão das famílias de permanecerem nas terras a oficial de justiça comunicou que as famílias seriam multadas em R$1000,00 por dia e corriam risco de prisão!
Absurdo e covardia!
Há dias o latifundiário Zú vem rondando o acampamento, ameaçando as famílias de que “na 5ª feira elas iriam ver!”. Na manhã do dia 6, antes mesmo da oficial de justiça chegar, o latifundiário chegou ao local acompanhado de vários homens, caminhões, caçamba e com uma ambulância!
O latifundiário contratou moradores do povoado do Julião para “trabalhar” na fazenda. Quando lá chegaram e ficaram sabendo que o latifundiário queria que derrubassem os barracos dos camponeses e destruíssem suas roças, os moradores do Julião conhecendo a justeza da luta pela terra dos camponeses do Pedro Pires Nogueira se negaram a ficar no local e retornaram para suas casas.
Não aceitaremos! Não sairemos dessa terra e não perderemos nossas roças!
Ousar lutar, ousar vencer! O camponês quer plantar e quer colher!
Enfrentamos 8 meses de forte estiagem, centenas de produtores perderam suas lavouras, pastos e até mesmo criações nesse ano. E agora que os camponeses têm suas roças plantadas, aguardando ansiosos a continuidade das chuvas para plantar mais e tentar nesse ano compensar os prejuízos anteriores, vêm ameaçar nossa produção, nosso trabalho e o sustento de nossas famílias!
A situação das famílias do Pedro Pires Nogueira é a mesma de milhares de camponeses que lutam por um pedaço de terra em nossa região, na Bahia e no Brasil. A reforma agrária tão prometida pelo PT de Lula e Dilma está falida, a luta pela terra é tratada como caso de policia!
Enquanto o latifúndio recebe créditos e financiamentos, milhares de hectares são entregues a empresas e países estrangeiros, o povo pobre e precisado que se organiza e luta para produzir e viver com dignidade é tratado como criminoso.
Convocamos todos trabalhadores, camponeses, pequenos e médios proprietários, professores, estudantes, comerciantes, intelectuais, democratas, todos os honestos e de bem a apoiarem a nossa luta.
Há dias o latifundiário Zú vem rondando o acampamento, ameaçando as famílias de que “na 5ª feira elas iriam ver!”. Na manhã do dia 6, antes mesmo da oficial de justiça chegar, o latifundiário chegou ao local acompanhado de vários homens, caminhões, caçamba e com uma ambulância!
O latifundiário contratou moradores do povoado do Julião para “trabalhar” na fazenda. Quando lá chegaram e ficaram sabendo que o latifundiário queria que derrubassem os barracos dos camponeses e destruíssem suas roças, os moradores do Julião conhecendo a justeza da luta pela terra dos camponeses do Pedro Pires Nogueira se negaram a ficar no local e retornaram para suas casas.
Não aceitaremos! Não sairemos dessa terra e não perderemos nossas roças!
Ousar lutar, ousar vencer! O camponês quer plantar e quer colher!
Enfrentamos 8 meses de forte estiagem, centenas de produtores perderam suas lavouras, pastos e até mesmo criações nesse ano. E agora que os camponeses têm suas roças plantadas, aguardando ansiosos a continuidade das chuvas para plantar mais e tentar nesse ano compensar os prejuízos anteriores, vêm ameaçar nossa produção, nosso trabalho e o sustento de nossas famílias!
A situação das famílias do Pedro Pires Nogueira é a mesma de milhares de camponeses que lutam por um pedaço de terra em nossa região, na Bahia e no Brasil. A reforma agrária tão prometida pelo PT de Lula e Dilma está falida, a luta pela terra é tratada como caso de policia!
Enquanto o latifúndio recebe créditos e financiamentos, milhares de hectares são entregues a empresas e países estrangeiros, o povo pobre e precisado que se organiza e luta para produzir e viver com dignidade é tratado como criminoso.
Convocamos todos trabalhadores, camponeses, pequenos e médios proprietários, professores, estudantes, comerciantes, intelectuais, democratas, todos os honestos e de bem a apoiarem a nossa luta.
Terra para quem nela vive e trabalha!
Conquistar a terra! Destruir o latifúndio!
Viva a Revolução Agrária!
Conquistar a terra! Destruir o latifúndio!
Viva a Revolução Agrária!
Famílias do Acampamento Pedro Pires Nogueira
Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas e Bahia
Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas e Bahia
Malhada, dezembro de 2012
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