Nas últimas semanas, manifestações combativas sacodem diversas cidades do país. Particularmente a juventude tem ocupado as ruas e resistido bravamente aos ataques dos aparatos de repressão. E tem dado vigorosas demostrações de combatividade e justa rebeldia como há muitos anos não se via.
O povo não aguenta mais a situação da carestia de vida com as tarifas de trasporte, energia, água, gás, alimentação, remédios, etc cada dia mais altas. Os salários cada vez mais arrochados enquanto na televisão o governo fala que está tudo indo bem, que não tem crise, não tem inflação e que a vida só melhora; toda essa politicalha e seu circo eleitoral, a farra com recursos públicos nas grandes obras que só beneficiam os ricos, enquanto o povo morre a míngua em hospitais sem atendimento e sem remédios e a educação cada dia mais precarizada; a superexploração, a completa falta de direitos básicos e mesmo trabalho escravo nas obras do PAC e da copa; a sistemática perseguição, assassinatos e a criminalização da luta dos povos originários, dos camponeses e trabalhadores pobres nas cidades.
O povo não aguenta mais a situação da carestia de vida com as tarifas de trasporte, energia, água, gás, alimentação, remédios, etc cada dia mais altas. Os salários cada vez mais arrochados enquanto na televisão o governo fala que está tudo indo bem, que não tem crise, não tem inflação e que a vida só melhora; toda essa politicalha e seu circo eleitoral, a farra com recursos públicos nas grandes obras que só beneficiam os ricos, enquanto o povo morre a míngua em hospitais sem atendimento e sem remédios e a educação cada dia mais precarizada; a superexploração, a completa falta de direitos básicos e mesmo trabalho escravo nas obras do PAC e da copa; a sistemática perseguição, assassinatos e a criminalização da luta dos povos originários, dos camponeses e trabalhadores pobres nas cidades.
E toda a revolta expressa nessas manifestações, nada mais é que a justa resistência contra toda essa situação de opressão, exploração, abusos e covardias que se acumulam há muito tempo.
Os gerentes de turno apavorados e desnorteados fazem o que se se podia esperar dessa gente: por um lado acenam com medidas populistas e paliativas. De outro lado intensificam a repressão sobre o povo pobre lançando brutal repressão através de seus aparatos policiais e militares.
E os monopólios de imprensa, seguem cumprindo seu torpe papel de imprensa marrom. Tentam dirigir os protestos e a todo instante exaltam os protestos como pacíficos e ordeiros e qualquer manifestações minimamente combativas é prontamente criminalizada, e tratada como ação de “minorias radicais”, “baderneiros”, “vândalos”, etc.
Em Rondônia não tem sido diferente, e essa semana ocorreram manifestações nas principais cidades.
Em Jacy Paraná, no dia 20 de junho, centenas de manifestantes fecharam a BR 364. Houve confronto com a PM que disparou balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio. Segundo manifestantes, 2 soldados do Exército também teria feitos disparos para alto e tentado furar o bloqueio. Veículos das empresas da hidrelétrica de Jirau foram queimados.
No dia 21, na região de Extrema (divisa de Rondônia e Acre) houve novo bloqueio da BR 364 por vários dias e um posto fiscal do governo do estado foi incendiado. Dentre várias reivindicações moradores cobram a emancipação do município.
Em Rolim de Moura no dia 20 de junho 2 mil pessoas tomaram as ruas. Participaram da manifestação além de estudantes e professores universitários, trabalhadores em Educação, do tribunal de justiça e agentes penitenciários, categorias que se encontram em greve. A multidão iniciou a manifestação definindo que “nenhum político, assessor de político ou dirigente de partidos eleitoreiros teriam acesso ao microfone”. Os manifestantes ao final do protesto tomaram a rotatória do centro da cidade por cerca de duas horas.
Também no dia 26 em Ji-Paraná, cerca de 4 mil manifestantes fecharam a ponte sobre o rio Machado na BR-364 durante várias horas.
Em Jaru camponeses se uniram aos trabalhadores da cidade, e aos trabalhadores em Educação que se encontram em greve. Pela manhã do dia 27 foi realizado uma organizada manifestação que percorreu as principais ruas da cidade. O ato contou com a participação da LCP e denunciou a crescente criminalização contra a luta camponesa e os trabalhadores da cidade. Clique aqui e leia mais informações sobre essa manifestação.
Também foram registrados protestos em Costa Marques, Guajará Mirim, Nova Mamoré, Ariquemes, Campo Novo, Ouro Preto D'Oeste, Cacoal, Chupinguaia, Vilhena e Colorado D'Oeste.
E ao que tudo indica a tendência é que siga crescendo o protesto popular por todo o país, e se espera que nesse caldeirão se eleve a consciência e a organização popular apontando o caminho para mudar o Brasil de verdade, não apenas fazendo reformas de fachada que em nada mudará a vida do povo. Mas que sejam feitas mudanças profundas através de uma revolução democrática, agrária e anti-imperialista, destrua todo esse velho e apodrecido Estado burguês-latifundiário e construa uma nova e verdadeira democracia.
Tremam senhores! Essas são as primeiras labaredas da grande fogueira que ainda está por vir!
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