Após debate contra a criminalização do movimento camponês organizado pela Liga dos Camponeses Pobres junto com várias Associações de pescadores e moradores de vazantes de Pedras de Maria da Cruz, camponeses denunciam perseguição, somando-se aos protestos em todo país. Apesar da tentativa de sabotagem feita pelo poder local em conluio com o latifúndio e a policia espalhando o terror contra os camponeses organizados, a reunião precedeu vigoroso ato em Januária.
Centenas de panfletos foram distribuídos, bandeiras vermelhas da Liga eram seguras com orgulho pelos camponeses presentes enquanto palavras de ordem da Revolução Agrária e de Nova Democracia foram anunciadas pelos foguetes que chamaram a atenção de quem saia do trabalho e das escolas. No carro de som convocavam a população a defenderem os direitos do povo contra o velho estado burguês latifundiário serviçal do imperialismo e o direito dos camponeses pela conquista da terra.
No ato que se realizou pelas principais praças de Januária, os camponeses e camponesas levantaram a palavra de ordem em defesa dos camponeses e povos advasis indianos que se encontram em guerra popular contra o Estado Fascista da Índia! Uma faixa com os dizeres VIVA A HEROICA RESISTENCIA DO POVO ADVASI E DE TODOS OS CAMPONESES INDIANOS foi levantada.
Também denunciaram a perseguição ambiental contra os camponeses e liberação das reservas naturais para empresas estrangeiras explorar minérios e procurar gás natural. Denunciaram a perseguição aos camponeses e suas lideranças que tem organizado a luta pela terra.
A policia militar espalhou carros nas ruas principais da cidade tentando intimidar os camponeses e aterrorizar a população. Mesmo assim dezenas de pessoas apoiaram e aderiram ao ato procurando as lideranças camponesas para dar nomes de fazendas para serem ocupadas. Também pedindo mais panfletos para levarem aos conhecidos e vizinhos. Os comerciantes foram para as portas para receber os panfletos e ouvir as intervenções. Os camponeses saíram anunciando a realização de novos atos e manifestações pelo Norte de Minas.
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