Na última terça feira (01/10) os estudantes da Universidade de São Paulo (USP) ocuparam o prédio da Reitoria após um ato em frente ao Conselho Universitário da instituição. Como a experiência histórica de luta do movimento estudantil demonstra, esses “Conselhos” e suas reuniões servem, nada mais nada menos, como porta vozes dos desmandes dos gerenciamentos de turnos e de suas “parceiras” Fundações Privadas para a universidade pública e para que seus planos de privatização, sucateamento dos cursos, cortes de verbas sejam fielmente aplicados mantêm-se a velha estrutura antidemocrática, que não proporciona a efetiva participação de todos os seguimentos (professores, funcionários e estudantes) nas decisões.
Em assembléia mais de 500 estudantes decidiram pela ocupação exigindo: eleição direta para REItor, votação paritária ( o mesmo “peso de voto” para as três categorias) e fim da famigerada lista tríplice. Outras assembléias já foram relaizadas e mais de 11 cursos deflegraram greve geral. Já os estudantes do campus USPLeste (região leste da capital paulista) ocuparam a Diretoria Administrativa integrando a mobilização e exigindo a a saída do Diretor da unidade.
Ocupação da Reitoria da UNICAMP:
Os estudantes da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), no Estado de SP, ocuparam nessa última quinta (03/10) o prédio da Reitoria após assembléia estudantil, além da ocupação também foi deflagrado paralisação total das aulas. A principal reivindicação é a exigência da saída da PM do campus que foi “solicitada” pela Reitoria no último mês de Setembro após a ocorrência da morte de um aluno em uma festa realizada dentro das imediações.
Seguindo o “exemplo” do facista João Grandino Rodas, Reitor da USP, a administração da UNICAMP utilizou o mesmo velho discurso de “segurança” para legitimar a presensa da PM dentro da universidade para inibir qualquer manifestação política/democrática. Os fatos demonstraram o que a ação da polícia pode acarretar: Em Novembro de 2011, estudantes da USP que ocupavam a reitoria foram brutalmente reprimidos por essa mesma “polícia”, resultando em mais de 70 prisões.
A bandeira de luta pela democracia e contra qualquer tipo de repressão segue erguida e longe de ser uma reivindicação esquecida, está impulsionando o movimento estudantil a travar intensos combates pela sua conquista . Embalados pelos recentes protestos em nosso país e pelos combativos atos do RJ, os estudantes paulistas cobrem os rostos, erguem barricadas e escrevem nos muros palavras de ordem estampadas em diversos protestos pelo Brasil!
Todo apoio aos estudantes da USP e da UNICAMP!
Rebelar - se é justo!
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