lunes, 11 de junio de 2012

MEPR.- Chile: estudantes enfrentam polícia de Pinochet:

Não, não se trata de uma matéria dos anos 70/80. Trata-se de uma notícia do dia de ontem, 10/06/2012: milhares de estudantes chilenos, honrando a sua história de politização e combatividade, enfrentaram a polícia na capital do país, Santiago. Ocorreram, ao todo, 25 prisões do lado dos jovens combatentes, enquanto do lado da polícia houveram dois feridos. Razão da manifestação: uma celebração em homenagem a Pinochet, realizada no Teatro Caupolicán, com direito a documentário sobre o facínora e discurso de seu herdeiro Augusto Pinochet Molina. 
Pinochet, que gerenciou o Chile de 1973 a 1990, morreu em 2006. Estima-se que sob seu regime fascista 37 mil pessoas tenham sido vítimas de torturas e prisões ilegais, e o número oficial de mortos é de 3.065. O caso mais famoso é o do grande músico Victor Jara, trucidado por defender em suas belíssimas canções a luta do povo. O próprio palácio governamental, La Moneda, chegou a ser bombardeado pelos golpistas, largamente financiados e orientados pela CIA e Departamento de Estado norte-americano. Atualmente, há 70 militares encarcerados por crimes cometidos naquele período.
 Não, não se trata de uma matéria dos anos 70/80. Trata-se de uma notícia do dia de ontem, 10/06/2012: milhares de estudantes chilenos, honrando a sua história de politização e combatividade, enfrentaram a polícia na capital do país, Santiago. Ocorreram, ao todo, 25 prisões do lado dos jovens combatentes, enquanto do lado da polícia houveram dois feridos. Razão da manifestação: uma celebração em homenagem a Pinochet, realizada no Teatro Caupolicán, com direito a documentário sobre o facínora e discurso de seu herdeiro Augusto Pinochet Molina.

Pinochet, que gerenciou o Chile de 1973 a 1990, morreu em 2006. Estima-se que sob seu regime fascista 37 mil pessoas tenham sido vítimas de torturas e prisões ilegais, e o número oficial de mortos é de 3.065. O caso mais famoso é o do grande músico Victor Jara, trucidado por defender em suas belíssimas canções a luta do povo. O próprio palácio governamental, La Moneda, chegou a ser bombardeado pelos golpistas, largamente financiados e orientados pela CIA e Departamento de Estado norte-americano. Atualmente, há 70 militares encarcerados por crimes cometidos naquele período.

A juventude brasileira, que começa a se mobilizar de forma mais massiva pela apuração e punição dos crimes cometidos pelo gerenciamento militar, deve tomar essa manifestação como exemplo. Não podemos permitir que nenhum torturador escreva um livro, pronuncie entrevistas, ou realize convescotes –como o que ocorreu no Clube Militar do Rio de Janeiro no dia 29/03 último –impunemente. Devemos convocar manifestações, fazer debates com a população e enfrentar a polícia se necessário for. O papel assassino cumprido pelas PM’s em todo o Brasil, aliás, se era cumprido desde muito antes de 1964, foi aperfeiçoado pelos milicos. A eles também devemos os famigerados “Esquadrões da Morte”, vigorando até hoje nos grotões de miséria em todo o País. O que talvez os próprios milicos nunca tenham imaginado era de defender abertamente a tortura em filmes, ou de usar o Exército como polícia em favelas Brasil afora, permanentemente. Nesse sentido, realmente, podemos falar de uma alteração introduzida pelo nobre “Estado democrático de direito”.

Viva os combates da juventude chilena!

Punição para os criminosos do regime militar!

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