lunes, 9 de septiembre de 2013

Estado fascista brasileiro prende mais de 500 ativistas no 7 de setembro ... MEPR

Não foi apenas na combatividade que os protestos de 7 de setembro se equipararam às históricas manifestações populares de resistência ao regime militar. A repressão fascista do Estado em nada deveu ao tempo obscuro em que os gorilas estavam no poder. A dita “democracia brasileira”, que a gerente Dilma insiste em embelezar em seus discursos, como se fosse para lembrar que as classes dominantes sempre possuem um golpe na manga como último recurso, prendeu 525 pessoas e feriu outras centenas. Até o momento, segundo alguns veículos, 20 permanecem presas.

Somente no Rio de Janeiro, onde de forma inédita os manifestantes organizados pela FIP interromperam o desfile militar, após romper o terrorista cerco policial, 77 pessoas foram detidas e uma, o companheiro Wallace, continua preso. Em várias capitais os números chegam às dezenas: em BH fala-se em 56 presos, em São Paulo 46, na Bahia 45, no Distrito Federal 50. Note-se que são números superiores inclusive ao momento em que os protestos reuniram dezenas e centenas de milhares de pessoas em algumas cidades, o que significa indiscutivelmente uma escalada no alcance da repressão. No Rio, a Tropa de Choque de Sérgio Cabral lançou bombas sobre as arquibancadas onde famílias inteiras assistiam à parada. Em Brasília, questionado porque lançou covardemente spray de pimenta sobre um grupo de jovens, um capitão covardão identificado como Bruno respondeu simplesmente: “porque eu quis”. Nada mais significativo do cenário que vivemos atualmente.
Isso demonstra de maneira categórica que o velho Estado brasileiro jamais alterou sua essência repressora antipovo, nunca abrindo mão de apelar para a violência, inclusive a tortura, quando se trata de manter a ordem burguesa-latifundiária, serviçal do imperialismo. Visando ocultar o conteúdo político dessas prisões, usam do mesmo expediente que os militares, classificando atos eminentemente políticos como crimes comuns ou simplesmente “vandalismo”, no intuito de isolar e golpear a luta popular. Até agora, entretanto, não conseguiram êxito, e o povo não demonstra que se deixará intimidar facilmente. Embora proibidas em inúmeros lugares, as máscaras fizeram-se presentes nos protestos por todo o país, demonstrando que a autoridade das massas se impôs.

É necessário promover uma grande campanha pela libertação de todos os presos políticos, e extinção os processos. Defender os companheiros presos significa não apenas garantir sua integridade individual, o que é fundamental, mas principalmente o direito à manifestação e à rebelião –que é o que o Estado tenta impedir em última instância. A proibição do uso de máscaras, assim como a prisão de ativistas, alguns por serem meros administradores de páginas na internet, além da carta-branca dada às polícias para espancarem e deterem pessoas indiscriminadamente, visa exatamente desmobilizar os protestos populares, através do terror puro e simples. As semelhanças com as táticas adotadas no período do regime militar não são mera coincidência.

Por isso nós do MEPR nos comprometemos a impulsionar onde for possível e nos integrarmos totalmente a uma ampla campanha pela libertação de todos os presos políticos do Estado fascista brasileiro.
 
 Lutar não é crime! É um direito e um dever!
Pela imediata libertação dos presos políticos e extinção dos processos!
Rebelar-se é Justo!
 
 
7 de setembro marca dia de luta também em Belo Horizonte! 

O POVO PREPARA SUA REBELIÃO, SE ABRE UM NOVO TEMPO PARA A REVOLUÇÃO!

Na versão belo-horizontina da gabolice nojenta do aparato repressor do Estado, que lhe dá o nome de desfile militar, não houve sossego para os antipovo. Em ato organizado pela Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo (FRDDP), integrantes de diversas organizações revolucionárias – como o MEPR – fizeram frente à exibição de armas ensanguentadas, e corpos controlados pelos serviçais do imperialismo e garantiram que os tenebrosos crimes da era do Regime Militar e seus semelhantes nos dias de hoje não fossem esquecidos e os responsáveis por eles, tratados por heróis do mesmo povo sobre cujos corpos constroem um histórico hediondo de agressões, seqüestros, torturas e assassinatos.

O show de horrores teve duração, trajeto e público reduzidos. Alunos do Colégio Militar e do Colégio Tiradentes foram poupados da humilhação de se postarem como parte de tão horrenda exposição. Em algumas cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte, como Contagem, o “desfile em comemoração pelo Dia da Independência” foi cancelado pela simples possibilidade de protestos na região, mostra de que o Estado começa a tremer diante de um levante popular. Em menos de uma hora (menos da metade do tempo tradicional) e em trajeto com extensão igualmente reduzida, milicos de todos os tipos, grupos e patentes desfilaram ao som de palavras de ordem consequentes.

Os manifestantes entoavam gritos e erguiam faixas exigindo punição para os criminosos do Regime Militar, questionando o paradeiro do pedreiro carioca Amarildo (tomado como símbolo da violência policial de todos os dias nas favelas de todo o país), denunciando a farsa eleitoral da qual tantos se aproveitam e contra o imperialismo ianque! Houve ainda palavras de ordem de cunho revolucionário, indicando que novos tempos hão de vir com a construção de um poder verdadeiramente popular. A cerca de 500 metros do palanque reservado aos principais mandantes de todas as atrocidades cometidas contra a população, os manifestantes empunhavam as bandeiras do Movimento Estudantil Popular Revolucionário e do heróico povo palestino. Foram distribuídos panfletos sobre a manifestação marcada para o dia 09/09 em apoio aos camponeses do norte de Minas Gerais, que se dirigirão à capital para exigir que sejam respeitadas as terras da comunidade de Vitória/Cachoeirinha, no distrito de Verdelândia/MG, pelas quais já houve diversas lutas e hoje seguem ocupadas desde o início do século, no entanto sempre ameaçadas por esse Estado que trabalha constantemente a serviço do latifúndio e nunca em prol da população camponesa. Também foram entregues os manifestos da FRDDP, que alertam para a necessidade da mobilização e organização popular para destruir esse Estado fascista e vende-pátria e construir o poder proletário.
Com o fim precoce do desfile militar, manifestantes se dirigiram à Praça Sete onde, em meio a palavras de ordem “Fora já, fora já daqui, Obama da Síria e Dilma do Haiti” contra a invasão ianque da Síria e a incursão brasileira ao Haiti. Foi queimada a bandeira dos Estados Unidos, exaltando um sentimento geral de repúdio a toda a exploração e ao gigantesco número de mortes orquestradas pela gerência de Obama. A Praça Sete, que neste momento já estava se enchendo, aplaudiu a queima da bandeira ianque.

Na parte da tarde, mais manifestação! Centenas de pessoas saíram da Praça Sete rumo à Praça da Liberdade, e no local onde se deveria fazer jus ao nome, o que foi visto foi a enorme violência policial! Chamados de bandidos fardados, enfureceram-se diante da manifestação.

O aparato policial foi algo jamais visto por muitos dos manifestantes, e a repressão também demonstrou o ódio de classes que o Estado tem contra o povo. Gritos de “Cadê o Amarildo?”, “Que hipocrisia, a polícia mata pobre todo dia!” entre outros denunciando a repressão policial, somaram-se aos famosos gritos de “Não vai ter copa!”. Após repressão e prisão de companheiros na Praça da Liberdade, os manifestantes desceram para a delegacia onde estavam alguns deles. Após longo tempo esperando respostas e nada de soltura, a polícia, mais uma vez, usou de todo seu ódio de classe para reprimir quem estava lá contra a repressão! Dezenas de bombas de gás, tiros de bala de borracha e um contingente enorme de policiais prenderam mais dezenas de manifestantes que estavam ali, presos pelo simples ato de protestar.

Mais tarde, após dispersão causada pelo medo e repressão, dezenas de jovens saem às ruas, chamando o povo a voltar para continuar se manifestando, resultando em centenas de pessoas novamente à Praça Sete de Setembro, parando o trânsito. Mesmo assim, a polícia continuou seu terror! Expulsando as pessoas das ruas e do passeio! Com cacetadas, ameaças, palavrões e novamente, mais prisões! Verifica-se que mais de 60 pessoas foram detidas e destas, cerca de 15 ainda não haviam sido liberadas após um dia. É o tal Estado Democrático de Direito, onde a única forma de exercer Política é escolhendo a cada dois anos quem irá explorar e oprimir mais o povo. Quanto à população, que ao mostrar que existe Política nas ruas, o que tem é um terror generalizado, com pessoas machucadas, presas.

Nós do Movimento Estudantil Popular Revolucionário, saudamos a juventude combatente que saiu às ruas neste Sete de Setembro, assim como noutras datas, e que precisamos elevar nosso nível de organização! Não podemos permitir que companheiros sejam presos e espancados em manifestações, não podemos aceitar a Política do Medo imposta pelos governos que retira do povo o direito de manifestar! Bem como se diz, devemos é “Ir ao combate sem temer, ousar lutar, ousar vencer!”

VIVA AS MANIFESTAÇÕES POPULARES E A LUTA REVOLUCIONÁRIA!!!
FORA JÁ, FORA JÁ DAQUI, OBAMA DA SÍRIA E DILMA DO HAITI!!!
ABAIXO O ESTADO FASCISTA E SEUS GERENTES ANTIPOVO E VENDE-PÁTRIA!!!!

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