Com faixas e palavras de ordem exigindo punição para os torturadores, assassinos, executores e mandantes dos crimes do regime militar-fascista, a manifestação deu início a uma campanha nacional convocada pelo MFP.
No trajeto, foi realizado um ato no
Pantheon de Caxias, no Comando Militar do Leste, denunciando os
genocídios cometidos pelo exército reacionário brasileiro ao longo da
história, assim como a atual repressão contra a população pobre, como no
Complexo do Alemão e no Haiti.
Além das bandeiras, as manifestantes
carregavam faixas pedindo a punição para os torturadores e faixas e
cartazes em homenagem aos heróis da luta contra o regime militar
fascista. Milhares de jornais e panfletos do MFP foram distribuídos para
a população.
Vídeo da manifestação:
Novo ato público foi realizado em
frente ao Clube Militar, na Cinelândia, com falas das organizações
presentes. Além do MFP, representantes do Coletivo Hip-Hop Lutarmada,
Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), Centro Brasileiro de
Solidariedade aos Povos (Cebraspo), Rede Contra a Violência, Liga
Operária e da Liga dos Camponeses Pobres declararam ampliar a luta
contra as tentativas de esconder os crimes do regime militar.
No final do ato, surpreendendo os
“senhores” que observavam com desdém a manifestação na porta do Clube
Militar, algumas dignas representantes das mulheres do nosso povo
atiraram garrafas com tinta vermelha na fachada do edifício, local onde
tradicionalmente velhos oficiais das forças armadas se reúnem para
celebrar o golpe civil-militar de 1964.
Na calçada do edifício ficou a inscrição, também em tinta vermelha:“Cadeia para os torturadores!”
Retirado de:
Comitê de Apoio ao Jornal A Nova Democracia (RJ)
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