Realizou-se nos dias 13 e 14 de outubro de 2012, na cidade de Manga, norte de Minas Gerais, o 7º congresso da Liga dos Camponeses Pobres. Mais uma vez, camponeses e camponesas de diversas regiões do país deram mostras de sua organização, mobilizando suas áreas para participarem dos debates e discussões que se desenrolaram durante todo o congresso. Também estiveram presentes no encontro entidades e apoiadores da luta pela terra em nosso país, representantes da Liga Operária, estudantes organizados pelo Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Belo Horizonte e Região (MARRETA), Escola Popular, Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (CEBRASPO), Movimento Feminino Popular (MFP), Comitê de Apoio a Luta pela Terra e Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo (FRDDP), que manifestaram sua solidariedade de classe e sua convicção de que o caminho da luta combativa e das ocupações é o único capaz de destruir o latifúndio e garantir a posse da terra para os camponeses.
O Congresso foi vítima de perseguição e boicote. Latifundiários e seus lacaios encastelados nas estruturas de gerência do Estado tentaram barrar a atividade. Proibiram os camponeses de utilizar espaços públicos, como escolas e clubes municipais, para que os debates fossem realizados. Outros companheiros, de regiões mais distantes do local de realização do congresso, tiveram o transporte, acordado com antecedência, negado de última hora, numa clara tentativa de esvaziar e impedir a realização do congresso. Durante as discussões, espiões foram enviados para observar os debates e tentar criminalizar a luta dos camponeses.
Mesmo diante das dificuldades, mesmo com todos os golpes desferidos pelo latifúndio e pelo Estado, os companheiros conseguiram realizar o congresso, que foi aberto com uma grande e gloriosa manifestação que coloriu de vermelho as ruas da cidade de Manga, que bradou as mais combativas palavras de ordem, entoou canções de luta e convocou à população pobre, os camponeses do município, para se organizarem com a Liga dos Camponeses Pobres e trilhar o caminho da tomada de todas as terras do latifúndio.
Com as discussões travadas durante o congresso, o objetivo de debater e reafirmar o caminho da luta combativa pela terra, das ocupações, da resistência, da organização independente em todos os níveis, desde a tomada da terra até a produção, foi cumprido. Avançou-se também na compreensão da necessidade da revolução agrária, da destruição cabal e completa do latifúndio como única garantia para a libertação de todos os camponeses brasileiros, explorados e oprimidos por esta estrutura agrária anacrônica e atrasada. As intervenções dos companheiros e das companheiras, que relataram seus esforços diários nas áreas, suas atividades produtivas, as ameaças constantes de reintegração movidas pelo Estado e pelos latifundiários, a perseguição ambiental empreendida por organismos como o IBAMA e IEF, a enrolação do INCRA e sua clara postura pró-latifúnido, também a decisão de resistir e organizar-se sob a bandeira vermelha da Liga dos Camponeses Pobres e confiança dos camponeses na vitória do povo proporcionaram as condições e o material para que o debate progredisse e para que todos os companheiros compreendessem o caráter de classe do Estado, seu compromisso inadiável com o latifúndio, a grande burguesia e o imperialismo, e, mais importante, a necessidade de mobilizar cada vez mais camponeses para a luta contra o latifúndio e pela posse da terra.
Parte destacada do Congresso foi o 2° Encontro de Mulheres camponesas realizado no seundo dia. Neste momento as companheiras puderam debater os problemas enfrentados pelas mulheres na participação política na revolução agrária, suas dificuldades com as expressões de machismo e por fim a necessecidade de cada vez mais as mulheres como metade da classe incorporarem ao processo revolucionário inclusive como direção.
Ao final do Congresso, foi apresentada e referendada pelos camponeses a nova direção da Liga dos Camponeses Pobres, responsável por organizar a luta em âmbito nacional no próximo período e, mais uma vez, as bandeiras vermelhas foram desfraldadas, canções revolucionárias foram entoadas e mais palavras de ordem encheram de vigor e disposição todos os presentes para seguirem na luta contra o latifúndio, na denúncia e repercussão dos crimes cometidos contra os camponeses e no apoio cada vez maior a mobilização dos companheiros. Nós, estudantes brasileiros, comprometidos com a justiça, com a democracia e com a revolução brasileira, também reafirmamos nosso apoio a luta dos camponeses, contra o latifúndio, contra as forças de repressão do Estado, pela liberdade e pelo direito de produzir e viver na terra.
Viva a revolução Agrária! Despertar a Fúria Revolucionária da Mulher!
O Congresso foi vítima de perseguição e boicote. Latifundiários e seus lacaios encastelados nas estruturas de gerência do Estado tentaram barrar a atividade. Proibiram os camponeses de utilizar espaços públicos, como escolas e clubes municipais, para que os debates fossem realizados. Outros companheiros, de regiões mais distantes do local de realização do congresso, tiveram o transporte, acordado com antecedência, negado de última hora, numa clara tentativa de esvaziar e impedir a realização do congresso. Durante as discussões, espiões foram enviados para observar os debates e tentar criminalizar a luta dos camponeses.
Mesmo diante das dificuldades, mesmo com todos os golpes desferidos pelo latifúndio e pelo Estado, os companheiros conseguiram realizar o congresso, que foi aberto com uma grande e gloriosa manifestação que coloriu de vermelho as ruas da cidade de Manga, que bradou as mais combativas palavras de ordem, entoou canções de luta e convocou à população pobre, os camponeses do município, para se organizarem com a Liga dos Camponeses Pobres e trilhar o caminho da tomada de todas as terras do latifúndio.
Com as discussões travadas durante o congresso, o objetivo de debater e reafirmar o caminho da luta combativa pela terra, das ocupações, da resistência, da organização independente em todos os níveis, desde a tomada da terra até a produção, foi cumprido. Avançou-se também na compreensão da necessidade da revolução agrária, da destruição cabal e completa do latifúndio como única garantia para a libertação de todos os camponeses brasileiros, explorados e oprimidos por esta estrutura agrária anacrônica e atrasada. As intervenções dos companheiros e das companheiras, que relataram seus esforços diários nas áreas, suas atividades produtivas, as ameaças constantes de reintegração movidas pelo Estado e pelos latifundiários, a perseguição ambiental empreendida por organismos como o IBAMA e IEF, a enrolação do INCRA e sua clara postura pró-latifúnido, também a decisão de resistir e organizar-se sob a bandeira vermelha da Liga dos Camponeses Pobres e confiança dos camponeses na vitória do povo proporcionaram as condições e o material para que o debate progredisse e para que todos os companheiros compreendessem o caráter de classe do Estado, seu compromisso inadiável com o latifúndio, a grande burguesia e o imperialismo, e, mais importante, a necessidade de mobilizar cada vez mais camponeses para a luta contra o latifúndio e pela posse da terra.
Parte destacada do Congresso foi o 2° Encontro de Mulheres camponesas realizado no seundo dia. Neste momento as companheiras puderam debater os problemas enfrentados pelas mulheres na participação política na revolução agrária, suas dificuldades com as expressões de machismo e por fim a necessecidade de cada vez mais as mulheres como metade da classe incorporarem ao processo revolucionário inclusive como direção.
Ao final do Congresso, foi apresentada e referendada pelos camponeses a nova direção da Liga dos Camponeses Pobres, responsável por organizar a luta em âmbito nacional no próximo período e, mais uma vez, as bandeiras vermelhas foram desfraldadas, canções revolucionárias foram entoadas e mais palavras de ordem encheram de vigor e disposição todos os presentes para seguirem na luta contra o latifúndio, na denúncia e repercussão dos crimes cometidos contra os camponeses e no apoio cada vez maior a mobilização dos companheiros. Nós, estudantes brasileiros, comprometidos com a justiça, com a democracia e com a revolução brasileira, também reafirmamos nosso apoio a luta dos camponeses, contra o latifúndio, contra as forças de repressão do Estado, pela liberdade e pelo direito de produzir e viver na terra.
Terra para quem nela trabalha!
Viva a revolução Agrária! Despertar a Fúria Revolucionária da Mulher!
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