Justiça acata pedido do Ministário Público do AM e decreta prisão preventiva de policiais e fazendeiros. Publicado em 5 de setembro por vazosdopurus. A decisão foi motivada por denúncia do MP em Canutama, no dia 16 de agosto, requerendo a prisão preventiva dos 16 acusados. A CPT RO e de Lábrea vinha denunciando a atuação de pistoleiros no Acampamento Rio Azul, situado no estado de Amazonas, porém próximo a Porto Velho / RO.
Dois fazendeiros do Amazonas e 14 policiais militares do Estado de Rondônia tiveram a prisão preventiva decretada pelo Juiz Mateus Rios Guedes, da Comarca do município de Canutama, no interior amazonense, distante 620 km de Manaus, no último dia 22 de agosto de 2012.
Dois fazendeiros do Amazonas e 14 policiais militares do Estado de Rondônia tiveram a prisão preventiva decretada pelo Juiz Mateus Rios Guedes, da Comarca do município de Canutama, no interior amazonense, distante 620 km de Manaus, no último dia 22 de agosto de 2012.
A decisão judicial veio após o Ministério Público em Canutama formalizar uma denúncia, no dia 16 de agosto, requerendo a prisão preventiva dos 16 acusados por envolvimento em ameaça, constrangimento ilegal, pistolagem e formação de quadrilha contra agricultores da região sul de Canutama, perto da fronteira com Rondônia, em uma área que faz limite com a fazenda Presidente Prudente, localizada na região.
O Promotor de Justiça Gerson de Castro Coelho, titular da Comarca em Lábrea, e que também responde por Canutama, dois municípios vizinhos, disse que a denúncia demorou a ser oferecida devido o inquérito civil ser longo, com quatro volumes, e também pela alta demanda de processos das duas Promotorias em que atua. Gerson afirmou a necessidade do processo-crime ser instruído com rapidez na Justiça de Canutama. “A prisão dos envolvidos não deve servir apenas para dar aparência de tranquilidade aos moradores da região sul deste imenso Amazonas, que infelizmente são tão esquecidos pelo poder público. Esse decreto de prisão, por enquanto cautelar, deve surtir efeito duradouro para a população do local”, disse.
A denúncia formulada pelo MP do Amazonas foi originada de um inquérito policial instaurado pela Polícia Civil de Rondônia para apurar a atuação de “pistoleiros” e de policiais ambientais no município de Candeias do Jamari, no Norte do Estado rondoniense, divisa com o Amazonas, em uma área conhecida como ramal Água Azul, um território público federal. A polícia de Rondônia constatou que os pistoleiros e os policiais haviam sido possivelmente contratados por Íria de Fátima Pandovani de Andrade e seu esposo Wilson Garcia de Andrade, os pretensos proprietários da fazenda Presidente Prudente, que fica localizada no município de Canutama/AM, local do conflito entre os agricultores e os fazendeiros. Fonte: CPT-RO e Assessoria do MP
O Promotor de Justiça Gerson de Castro Coelho, titular da Comarca em Lábrea, e que também responde por Canutama, dois municípios vizinhos, disse que a denúncia demorou a ser oferecida devido o inquérito civil ser longo, com quatro volumes, e também pela alta demanda de processos das duas Promotorias em que atua. Gerson afirmou a necessidade do processo-crime ser instruído com rapidez na Justiça de Canutama. “A prisão dos envolvidos não deve servir apenas para dar aparência de tranquilidade aos moradores da região sul deste imenso Amazonas, que infelizmente são tão esquecidos pelo poder público. Esse decreto de prisão, por enquanto cautelar, deve surtir efeito duradouro para a população do local”, disse.
A denúncia formulada pelo MP do Amazonas foi originada de um inquérito policial instaurado pela Polícia Civil de Rondônia para apurar a atuação de “pistoleiros” e de policiais ambientais no município de Candeias do Jamari, no Norte do Estado rondoniense, divisa com o Amazonas, em uma área conhecida como ramal Água Azul, um território público federal. A polícia de Rondônia constatou que os pistoleiros e os policiais haviam sido possivelmente contratados por Íria de Fátima Pandovani de Andrade e seu esposo Wilson Garcia de Andrade, os pretensos proprietários da fazenda Presidente Prudente, que fica localizada no município de Canutama/AM, local do conflito entre os agricultores e os fazendeiros. Fonte: CPT-RO e Assessoria do MP
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