Em dois dias consecutivos, durante cerimônias oficiais do governo, a gerente Dilma Roussef foi obrigada por professores e estudantes em greve a fazer exatamente aquilo a que mais se tem negado: ouvir as reivindicações do movimento que paralisa as universidades federais desde o último 17 de maio.
Na última quinta-feira, 05/07, Em São Bernardo do Campo, região do ABC paulista, berço do PT -foi lá que Lula se escolou em enganar e trair a classe operária, quando presidente do Sindicato dos Metalúrgicos –Dilma foi vaiada durante inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento. O protesto foi organizado por estudantes e professores da Universidade Federal do ABC, também em greve. Essa universidade é um dos produtos do REUNI. Em seu discurso, transbordando cinismo, disse que "o pessoal pode acalmar que as coisas vão para os seus lugares na hora certa", sem dizer exatamente que coisas e em que hora. Acompanhando Dilma estava Lula, em cujo governo foi imposto por decreto o REUNI, que há cinco anos vem demolindo as universidades públicas brasileiras.
Na última quinta-feira, 05/07, Em São Bernardo do Campo, região do ABC paulista, berço do PT -foi lá que Lula se escolou em enganar e trair a classe operária, quando presidente do Sindicato dos Metalúrgicos –Dilma foi vaiada durante inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento. O protesto foi organizado por estudantes e professores da Universidade Federal do ABC, também em greve. Essa universidade é um dos produtos do REUNI. Em seu discurso, transbordando cinismo, disse que "o pessoal pode acalmar que as coisas vão para os seus lugares na hora certa", sem dizer exatamente que coisas e em que hora. Acompanhando Dilma estava Lula, em cujo governo foi imposto por decreto o REUNI, que há cinco anos vem demolindo as universidades públicas brasileiras.
Já na sexta-feira, 06/07, durante duas cerimônias no Rio, Dilma também foi alvo de protestos. Um na zona sul carioca, durante inauguração da Coordenação de Emergência do Hospital Miguel Couto, e outro em Triagem, zona norte, em evento do programa Minha Casa, Minha Vida. Em ambos, professores, estudantes e servidores da Saúde e Educação abriram faixas e cartazes protestando contra o sucateamento e, também, a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que significa na prática a privatização dos Hospitais Universitários.
Governo cortará ponto de grevistas:
Enquanto em seu discurso Dilma, ao referir-se ao protesto, falava de “respeito à democracia”, em Brasília o governo demonstrava a sua “disposição” em atender as reivindicações: determinou, simplesmente, o corte do ponto dos servidores federais em greve. Além dos professores das IFES, também estão parados servidores da Funasa, Ministério da Saúde, Ministério do Planejamento, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Integração Nacional, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Justiça, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Ministério da Agricultura. A ordem do corte no ponto partiu da Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento.
De forma descarada o ministro Gilberto Carvalho ainda teve a coragem de pedir “maturidade” aos servidores. Era só o que faltava! Na verdade, mais do que qualquer governo anterior, o gerenciamento do PT tem sido campeão em atacar o legítimo direito de greve conquistado pelos trabalhadores. Isso tem sido válido m todos os setores, desde as salas de aula das universidades até os canteiros de obras do PAC, como em Jirau, onde enviou a Força Nacional de Segurança para obrigar os operários a trabalhar, através de espancamento, tortura e prisões ilegais.
Se acha, entretanto, que isso intimida os trabalhadores, está muito enganado. A greve segue forte, e essa ação sem sombra de dúvidas a fortalecerá ainda mais.
Enquanto em seu discurso Dilma, ao referir-se ao protesto, falava de “respeito à democracia”, em Brasília o governo demonstrava a sua “disposição” em atender as reivindicações: determinou, simplesmente, o corte do ponto dos servidores federais em greve. Além dos professores das IFES, também estão parados servidores da Funasa, Ministério da Saúde, Ministério do Planejamento, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Integração Nacional, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Justiça, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Ministério da Agricultura. A ordem do corte no ponto partiu da Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento.
De forma descarada o ministro Gilberto Carvalho ainda teve a coragem de pedir “maturidade” aos servidores. Era só o que faltava! Na verdade, mais do que qualquer governo anterior, o gerenciamento do PT tem sido campeão em atacar o legítimo direito de greve conquistado pelos trabalhadores. Isso tem sido válido m todos os setores, desde as salas de aula das universidades até os canteiros de obras do PAC, como em Jirau, onde enviou a Força Nacional de Segurança para obrigar os operários a trabalhar, através de espancamento, tortura e prisões ilegais.
Se acha, entretanto, que isso intimida os trabalhadores, está muito enganado. A greve segue forte, e essa ação sem sombra de dúvidas a fortalecerá ainda mais.
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