viernes, 14 de junio de 2013

Rebelião também no Rio ... MEPR

“Isso aqui vai virar Turquia!”

Apesar da tentativa desesperada por parte dos governantes de turno e da imprensa dos monopólios, de demonstrar que só há rebelião em São Paulo, o fato é que ela já se nacionalizou. Ontem no Rio dez mil manifestantes marcharam contra o aumento das passagens, e não se intimidaram frente a mais uma ação truculenta da Tropa de Choque. Registre-se que a pelegada medrosa de PSOL/PSTU/PCdoB tentou em vão se apropriar do ato, através do carro de som, chamando os manifestantes a se manter no trajeto combinado com a polícia e encerrar a manifestação ainda na Cinelândia. Mas ninguém ali queria saber de carnaval fora de época, e a manifestação combativa prosseguiu. A palavra-de-ordem gritada com maior entusiasmo era: “Acabou o amor! Isso aqui vai virar Turquia!”. Nenhuma expressava melhor o ânimo dos participantes do protesto.
No prédio da Assembléia Legislativa ficou gravado: “R$ 2,95 é ROUBO! – MEPR”, e “R$ 2, 95 NÃO!”. Depois disso a juventude combativa prosseguiu o ato com objetivo de chegar até a Central do Brasil, local de grande concentração de trabalhadores. Antes que isso ocorresse, entretanto, mais uma vez a Tropa de Choque agrediu os manifestantes com balas de borracha e spray de pimenta. Em frente a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), próximo a Central, um policial sacou sua arma e atirou contra o protesto. Longe de se intimidar, a juventude rebelde respondeu com pedras, molotov’s e ergueu barricadas com o lixo das ruas. Diversos bancos, dentre eles o Banco Central, foram quebrados.

Na verdade, o aumento das passagens de ônibus é apenas o estopim. O povo está cansado de ser humilhado, achincalhado, todos os dias, na ida e volta do trabalho. Não há uma semana sem que os ônibus, ou trens, ou metrô, ou barcas não apresentem pelo menos um problema importante. O que se vê, longe do dito “Estado de direito”, é um Estado policial instalado, onde manifestantes são tachados de vândalos, enquanto a polícia comete todo tipo de barbaridades contra o legítimo direito de resistência. Diante desse quadro, mais do que nunca, rebelar-se é justo! Justo e necessário! Justo e inadiável! Pelo que se viu ontem, uma coisa é certa: a luta vai continuar!

Abaixo, vídeo que mostra um pequeno trecho dos momentos que sucederam o confronto com a polícia:
 

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